Não conheci,
Não encontrei,
Já é muito,
Os fiz abandonar,
Agora venha sem cargas.
Não há palhas,
Nem cascas,
Colha o grão seco dos galhos ociosos,
E ocupe-se com palavras vãs.
Nada diminuiu,
Nem o restolho se espalhou,
Apanhei-o como jóia acabada,
Enquanto a aflição veio ao avançar da noite.
Julguei as mãos vazias,
A culpa abandonada,
Ontem foi apenas outro dia...
Os braços estendidos,
O nome marcado,
Nenhum som aos ouvidos,
Nem sangue nos lábios,
No torpor ficou claro,
O que as moscas haviam dito.
DUREZ
Por quantas vezes,
Ouvirei aquela palavra,
E me sentirei morto,
Como um corpo conservado no gelo,
A alma intacta não se alui,
Insensível como ouvidos moucos,
Ao troar da lima no metal?
Quantas vezes ainda,
A espada me ferirá,
O sangue a jorrar anêmico,
Jaz-se em poça, se esvanece,
E nem mancha forja?
A quantas vezes,
Irei tropegar,
Qual velho a mover-se no pântano,
A resvalar a ponta do dedo,
Em algo que julga bálsamo,
Mas sequer pode-se entrever?
Dores a fustigar;
Entre golpes acolhidos,
A pasmar a consciência suína,
Não é ainda o nocaute...
Nem o espírito sepultado.
Ouvirei aquela palavra,
E me sentirei morto,
Como um corpo conservado no gelo,
A alma intacta não se alui,
Insensível como ouvidos moucos,
Ao troar da lima no metal?
Quantas vezes ainda,
A espada me ferirá,
O sangue a jorrar anêmico,
Jaz-se em poça, se esvanece,
E nem mancha forja?
A quantas vezes,
Irei tropegar,
Qual velho a mover-se no pântano,
A resvalar a ponta do dedo,
Em algo que julga bálsamo,
Mas sequer pode-se entrever?
Dores a fustigar;
Entre golpes acolhidos,
A pasmar a consciência suína,
Não é ainda o nocaute...
Nem o espírito sepultado.
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